Sobre limites e limitações

Dia desses estava refletindo sobre o que é um limite. Tem o limite de velocidade. Tem o limite que a gente coloca numa relação. Tipo, até aqui vc pode ir. Tem o limite próprio, tipo até aqui EU posso ir. Mas, quando é que o limite precisa ser respeitado e quando é que precisa ser superado? Como saber? Fiquei pensando que limite, quando é bom, envolve segurança e conforto. Tipo o limite de velocidade – é o padrão de segurança da via e traz um parâmetro confortável para se lidar com as condições da pista, do veículo e afins. Agora, tem o limite que a gente tem com a gente mesmo. E aí? E se for um limite que eu tenho pra me dar bem com fulano? E se for um limite imposto por alguma barreira com origem em algum pré-conceito? Daí, identifiquei que isso é mais, assim, uma limitação, pois impede o crescimento. Taí um bom balizador. Limite bom nos dá segurança pra crescer e se desenvolver, e uma limitação é algo que serve pra ser superado. Uma coisa que vem me dando um alívio enorme nos meus relacionamentos é saber que tenho limites. Daí minha primeira atitude com relação a eles é de respeito. A todos eles. Eles existem e merecem respeito. Ponto. Em seguida faço uma “triagem”. Procuro identificar a natureza deles. Quais são os que vou precisar olhar agora, pois estão mais de perto, quais vou olhar daqui um tempo, pois não incomodam tanto no momento. De todos, vou indentificando quais preciso divulgar para os conviventes pra manter as relações em níveis de respeito e harmonia. Desses, vou identificando quais EU preciso superar para manter e melhorar os níveis de respeito e harmonia. Tarefinha boa. Pra casa. Serviço interno.